O projeto "Casa do Blues" após oito anos, abre suas portas para São Jose do Rio Preto e região.

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São José do Rio Preto, São Paulo, Brazil
O projeto "Casa do Blues", após 8 anos, transfere suas atividades para São Jose do Rio Preto, trazendo uma opção diferenciada em entretenimento noturno para a cidade e região, acreditando no seguimento blues-rock, oferecemos o melhor do seguimento, videos em altíssima definição, cardápio muito bem elaborado com pratos da culinária nacional e internacional, bebidas de variadas nacionalidades e cerveja artesanal da melhor qualidade, venha conhecer nosso espaço, também com musica ao vivo aos finais de semana,

terça-feira, 12 de janeiro de 2010


OS HAXIXINS

Da beira de um córrego da Zona LOST, apelido dado para a Zona Leste da cidade de São Paulo, a parte da periferia de onde vieram as bandas mais garageiras da cena brasileira, surgem Os Haxixins. Talvez pelos vapores, a poeira ou o ar do local, eles são a banda mais obscura, psicodélica e autêntica da vizinhança.

Influenciados pelo rock obscuro dos 60's, garage punk e psicodelia, os amigos Sir Uly (bateria) e Fábio (guitarra) resolveram montar um repertório “Só com o pedal Fuzz e a coragem”, segundo o próprio Uly, depois de terem feito parte da extinta banda The Merry Pranksters.

O nome do grupo surgiu após o convite feito para o baixista Daniel Villafranca e o organista Alexandre "Alôpra" Romera, inspirados no livro “Clube dos Haxixins”, sobre as experiências de um grupo de fumantes de haxixe fundado em 1845, que reunia artistas como Charles Baudelaire e Téophile Gautier. As reuniões, realizadas no Hotel Pimodan, serviam para promover o uso de haxixe, levando seus membros a se deliciarem nas mais fantásticas alucinações e pesadelos, coisas com as quais os atuais Haxixins se identificam.

Além do visual retrô, os caras só tocam com equipamentos antigos e, sempre que possível, carregam seus Gianini Tremendões e Phelpas por onde vão. Outro diferencial das apresentações ao vivo é o "light show", projetores de luzes psicodélicas sobre a banda.

Na estrada desde meados de 2003, já tocaram em lugares ímpares, como o Bar do Bal, no extremo sul da Zona Sul, e o Bar do Aranha no coração da Vila Formosa, além de clubes do circuito de música independente e festivais, como Goiânia Noise (Goiânia) e Be-Bop-a-Lula (São Carlos).

Depois de quase desistirem de gravar um disco devido a tentativas frustradas de alcançar a sonoridade de bandas dos 60s (ou pelo menos se aproximarem do estilo das gravações, sujas e pequenas), em 2007 foram apadrinhados pelo Berlin Estúdio, produzidos por Jonas Serodio (Thee Butcher's Orchestra e The Blackneedles), e conseguiram alcançar o resultado tão esperado com o uso de gravador de rolo, amplificadores valvulados e instrumentos de época.

O disco saiu pelo selo independente português Groovie Records em vinil de 12 polegadas, apresentando composições próprias banhadas em ácido lisérgico, e covers, como "Dirty Old Man" (The Electras) e "In The Deep End" (Artwoods). Na seqüência, veio a primeira turnê européia, que passou por Portugal, Espanha e Itália.

Na viagem, a banda fez shows memoráveis em santuários do garage rock mundial, como La Pequeña Betty e La Gramola (Espanha) por onde já passaram importantes bandas da cena garagera e Skalleta (Itália), por onde já passou o eterno líder do Love, Arthur Lee. O disco também trouxe resenhas em publicações conceituadas, como Shinding (Inglaterra) e Lost In Tyme (Grécia), além do portal de garage punk espanhol I-Punk.

De volta ao Brasil, o baixista Daniel deixou a banda para se dedicar a outro combo, Os Cavernas, e foi substituído pelo amigo de longa data, Caio Sérgio. Logo voltaram ao Berlin Estúdio e registraram duas composições próprias ("Depois de um LSD" e "Espelho Invisível"), que saíram num compacto simples, também pelo selo português Groovie Records.

Para 2009, preparam o lançamento de um compacto duplo por um selo do Texas (EUA) e aguardam o relançamento do primeiro álbum pelo selo americano Get Hip, também dos EUA, casa de bandas como The Cynics e Ugly Beats.

A segunda passagem pela Europa teve uma grande marca para Os Haxixims. Com o set list recheado de músicas inétidas, tocaram em clubes importantes como Gruta 77 (Madri)d), Bullitt (Bilabao) e talvez o mais esperado, Primitive Festival. Um Festival que conta com os apreciadores da garage sessentista de todo o continente velho e outros. Segundo palavras do organizador do festival, Dave Andriese, Os Haxixins mostraram como se faz o vedadeiro rock primitivo, nú e cru. Sem contar que dividiram o palco com a banda Fleshtones dos anos 80. De volta ao Brasil, Caio Sérgio seguiu seu rumo e hoje não faz mais parte dos Haxixins, dando lugar para o antigo amigo da banda Edu Osmédio. Os Haxixins fazem questão de ressaltar o CCPC, um novo clube que tocam todo mês. Um lugar que abraçou a verdadeira causa da garage e que dá oportunidade para bandas com as mesmas referências que os Haxixins para tocar. Com as vinhetas do video clipe dos Haxixins mostrada pela MTV, o espaço tem crescido e até no Ampá vão tocar. by:(Gregor Izidro) e (Marcelo Schenberg)


Para saber mais:

www.myspace.com/oshaxixins

www.myspace.com/groovierecords

www.groovierecords.com

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